quarta-feira, 4 de julho de 2007

G2

Estou em G2 em Medicina Interna III, que é a ultima (já que, por motivos estranhos, a minha metade da turma fez a IV antes da III). A G2 é 2a, dia 9, e dia 10 estou indo pra Itália. Espero ter alguma coisa pra contar quando voltar.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Vandalism's best when it's totally meaningless and unfair.

É provisório, mas pode ficar provisoriamente pra sempre:) Sério, devo mudar logo consiga um tempo um alguma idéia.
É basicamente uma imagem surrupiada do genial Kill Your Boyfriend, com o que era um casaco-feito-de-café, mas que agora joguei uma cerva por cima, virou só uma imagem estranha. É, ficou ruim, mas vou enrolando por enquanto.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Layout novo

Brincando com as possibilidades novas de layout. Honestamente, achei de muito bom gosto a imagem no título, mas me sinto na obrigação de fazer uma minha- o que talvez demore semanas.

terça-feira, 5 de junho de 2007

McWoD




A White Wolf liberou hoje um release meio confuso com a primeira descrição do Monte Cook´s World of Darkness. Felizmente, não é um Vampire d20 (link altamente recomendado), mas quanto mais eu leio, mais eu tenho certeza que os dois melhores RPGs já feitos sobre sobrenatural e mundo moderno são Nobilis e Unknow Armies..:)

segunda-feira, 4 de junho de 2007

A maldição de Davy Jones




Quando o De La Soul cantou que três era um número mágico, não tinha nada a ver com cinema. Mas se o assunto fosse esse, definitivamente 2007 estaria fora dessa lógica- ou estariam cantando sobre uma mágica muito, muito ruim.

Piratas do Caribe: No Fim do Mundo não é detestável como Homem-Aranha III, mas está a oceanos de distância (ha ha) dos dois primeiros.

Confesso que não gosto muito da trama do Davy Jones. A história do pirata morto-vivo sem coração é legal, mas acho bobo o design cefalopóide, e os piratas com visual de monstro dos Power Rangers. Foi divertido no segundo filme, mas poderia ter ficado por ali. A coisa complica muito quando ele não só retorna no 3o filme, como ainda tirou fora o coração (?) depois que se apaixonou, foi enganado (?) e abandonando (???) pela personagem feiticeira do pântano legal do filme anterior que se revela a deusa do mar Calypso (????). As interrogações são sinceras: não sei exatamente se entendi o que a trama do filme, mas definitivamente ficou estranha essa reviravolta meio Neil Gaiman. A série não precisava de mais Davy Jones, muito menos de uma deusa do mar aprisionada.

A verdade é que na primeira hora, dá até para tentar acompanhar as reviravoltas forçadas, intrigas fajutas e desvios de caráter fantasiosos dos personagens. Mas depois de um tempo, fica desinteressante e cansativo, e a única coisa que restava era um desejo por batalhas divertidas - porque diversão na figura do Jack Sparrow, que já começou a ficar manjada, também estava difícil. O tal Davy Jone´s Locker também é um saco. Os carangueijos de propaganda de cerveja e as alucinações do Jack Sparrow são dadaístas demais pro meu cérebro cansado, que vai ver um filme da Disney esperando piadas ingênuas, combates piratas e fantasia descompromissada, e não um purgatório saido de alguma mente chapada de ácido.

Tão confuso quanto o filme, navego agora para as batalhas. Se nos dois primeiros eram legais, no Fim do Mundo, a primeira é escura, as demais são esquisitas e a final é simplesmente boba. Lorde Beckett da Companhia das Índias Orientais se porta como um verdadeiro cagalhão e deixando seu navio ser impunemente despedaçado pelos canhões inimigos. Outra: a libertação da Calypso(afinal, porque foi aprisionada?) não muda muita coisa (desculpem: se mudou, foi porque cochilei e não percebi). Pelo que me lembro, ela vira um redemoinho, ou crustáceos, ou uma tempestade, não entendi bem, atrapalha aqui e ali e cinco minutos depois já não faz mais diferença alguma no filme.

Alguns momentos dão até indicações de um caminho que poderia ter sido muito legal: a Irmandade pirata e a idéia dos nove lordes é bem divertida. Por mim, o filme tinha girado ao redor dos tais lordes piratas, com rolês marítimos e batalhas contra cada um deles, caricatos e bacanas. O Keith Richards mesmo é um cameo super bem vindo, com um personagem que poderia ter contracenado mais vezes durante o filme com o Jack Sparrow e ter trazido bons ventos e ânimo para as piadas meio cansadas. Cingapura por exemplo é um começo bem de acordo com o que esperava para o terceiro filme, e poderiam ter seguido essa linha.

A trilogia foi muito divertida, e o terceiro filme não é exatamente ruim, embora também não seja bom. Por mim, podiam investir nesse filão, de filmes de aventura baseados em brinquedos da Disney. O brinquedo favorito da minha mãe era o Piratas do Caribe. Eu preferia a Montanha Russa do Velho Oeste:)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

C´etait un rendez vous

Esse é um "post-resposta" ao meu camarada Mauro, com um curta francês muito legal de 1976 que ele me passou, que foi utilizado recentemente pelo Snow Patrol para o clipe lindo da "Open Your Eyes".

C´etait un rendez vous - 1976




Snow Patrol - Open Your Eyes

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Bobo, feio e chato

O título do post sintetiza Homem-Aranha III.

Se os dois primeiros filmes foram bem legais e divertidos - embora não cheguem nem aos pés da trilogia de X-Men - esse terceiro joga tudo no esgoto de Manhattan e dá descarrga.

O filme tinha potencial para ser foda: Venom é um dos antagonistas mais legais da Marvel, a Gwen Satcy estaria lá (e quem sabe até poderia morrer no filme!) e os efeitos pareciam legais.
É uma pena que o resultado tenha sido diferente.

O que mais me emputeceu com o filme foi a maneira tosca em que o Venom foi desenvolvido. É constrangedora a forma em que o simbionte atua em Peter Parker, dando margem a todo tipo de situação engraçada que falha miseravelmente em me fazer rir (como a detestável cena da dança no bar) . Isso, sem contar no visual emo.


A inspiração The Used/My Chemical Romance para a estética do Aranha é absolutamente questionável, e talvez a única coisa divertida relacionada a esse filme seja o inconsciente coletivo atuando nas salas de cinema ao redor do mundo, com gritos de "Emo! Emo! Emo!" sempre que Peter Parker dava uma ajeitada na sua franja ou se olhava no espelho.

Que o Homem de Areia (ou será Homem-Areia? Tanto faz) está no fim da fila dos personagens secundários interessantes, é fato. Porém, além de ser utilizado no filme, o que por si só já é um ponto negativo (embora verdade seja dita: ele fazendo a linha "nuvem de fumaça pós-World Trade Center" tenha sido bem feito), ele como o verdadeiro asassino do Tio Ben destroi completamente a lógica dos "grandes poderes trazerem grandes responsabilidades". Se o roteirista entende alguma coisa de super-heróis - e não me parece que entende - definitivamente faltou competência.

Finalmente, a trama toda do Duende Verde, Duende Macabro e afins é um saco, especialmente com a atuação daquele playboy ruim de serviço (um destaque trágico na cena de comédia romântica do boy e da Mary Jane preparando um omelete na cozinha).

Se Homem-Aranha III fosse um filme de duração razoável, ainda poderia dar um desconto, e tentar extrair alguma coisa bacana.

Não.

Ele é enorme. É interminável. Nunca acaba. É um sacrifício ficar na sala até o final, especialmente levando em conta que a única coisa que prestou nessa escolha infeliz de filme - o trailer de Piratas do Caribe: Até o Fim do Mundo - aconteceu muito antes do Aranha aparecer na tela.